Para Adquirir um Filhote de Nosso Criatório, você tem que ser devidamente Cadastrado no IBAMA, como Criador Amadorista de Passeriformes, para poder receber o Pássaro Via Transferência Sispass, lembrando que não somos um Criatório Comercial. Todos os nossos pássaros possuem duas Anilhas invioláveis, sendo uma Anilha SISPASS e outra Anilha Personalizada do Criatório Caeru.
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
sábado, 20 de agosto de 2016
História do Coleiro
Sem dúvida, é o mais popular dos pássaros brasileiros, seu tamanho
diminuto facilita o manejo. É a maior paixão de crianças que gostam de
pássaros. Esse lindo passarinho cantador é quase sempre o primeiro tipo de
pupilo dos passarinheiros. Foi o meu primeiro, quando tinha 6 à 7 anos. Havia
centenas deles por perto de minha casa. Hoje bem mais escasso, mas ainda é,
certamente, o que existe em maior número pelo Brasil afora. Conhecem-se, pelo
menos, três formas diferentes: o Coleiro de gola e do peito branco, o Sporophila
Caerulescens, o cabeça preta do peito amarelo, o Sporophila Nigricollis, o
de gola e do peito amarelo, o Sporophila Caerulescens Hellmayri. Há
ainda citações sobre o Sporophila Ardesiaca e o Sporophila
Melanops, como Coleiro Mineiro e Coleiro de Goiás, respectivamente.
Sobre o cabeça preta do peito branco não há uma clara definição sobre o nome científico.
É preciso mais clareza dos técnicos e dos livros existentes sobre a questão
para se ter a certeza sobre o nome correto. É difícil, também, conhecer as
fêmeas de cada um deles, são idênticas. O mais comum é o de gola, coleira e de
peito branco, o de dupla coleira - e é aquele que mais se cultiva, a espécie
típica. Afirmam os mais entendidos que é o mais valente e cantador. Conhecido
também como: Coleirinha, Coleirinho, Papa-Capim, Coleira, Coleiro Laranjeira e
Papa-Arroz, é um pássaro de porte pequeno, 11 cm de comprimento, envergadura 17
cm, com 14 penas grandes em cada asa. De cor preta chamuscada na cabeça e
costas, abdômen branco ou amarelo, mosca branca nas asas, garganta preta em
cima de uma gola branca para ter logo abaixo uma coleira de um preto bastante
intenso. Os olhos enegrecidos são circundados com pequenas penas claras,
formando um gatinho. Bico é delicado e possui tons amarelados, cor de laranja.
Há um marcante dimorfismo sexual: a fêmea tem a cor diferente do macho. Ela é
parda, castanho claro, a mesma cor dos machos jovens que vão gradativamente se
tornando pretos e já procriam pardos com a idade de 7/8 meses.
Distribui-se por grande parte do Brasil, especialmente o Centro-Sul e países limítrofes. Na natureza, costuma procriar entre os meses de novembro e março. Preferem as beiradas de matas, pomares, pastos, brejos, capoeiras e praças das cidades. É um pássaro territorialista, isto é, quando está chocando demarca uma área geográfica em torno do ninho onde o casal não admite a presença de outras aves da espécie. Canta muito e assim delimita seu território. Quando não estão na época da reprodução, contudo, podem ser vistos em pequenos grupos junto com os filhotes. Estão sempre à procura de alimentos, tipo semente de capim verde. Para isso, agarram-se aos finos talos dos cachos para poderem se alimentar, são especialistas nisso. Embora o braquiária, seja um capim exótico, apreciam muito sua semente e ele tem ajudado muito como alimento. Nos meses de julho e agosto costumam se juntar em grandes bandos, especialmente nos anos de seca prolongada. Nessas ocasiões, o fogo costuma destruir os capinzais fazendo com que os nossos queridos pássaros desesperados e famintos procurem os locais onde possam encontrar comida, muitas vezes até no interior das cidades. Seu canto é simples, melodioso e a frase musical tem, em geral, poucas notas, entre cinco ou dez. Não repetem o canto, mas retomam muito rápido em alguns casos um a dois segundos de espaço entre um canto e outro. Existe uma infinidade de dialetos, na verdade, cada ecossistema possui um próprio. Todavia, há alguns que são mais apreciados e cultivados pelos criadores. São eles: o tuí-tuí-zero-zero ou tuí-tuí-zel-zel (o mais comum), exemplo desse canto está na fita do Cabrito, já nos cantos mais sofisticados, considerados clássicos, o Coleiro emite a terceira nota, assim: tuí-tuí-grom-grom-grom-ze-ze-zel-zel-zell ou tuí-tuí-tcho-tcho-tcho-tchá-tchá-tchaá e outras variações, para frases bem parecidas. A diferença está apenas no entendimento e na interpretação de segmentos de criadores nas nomenclaturas onomatopéicas das notas. Exemplo desse tipo de canto são as gravações dos Coleiros Mirante e Capricho. Em ambientes domésticos a característica principal do Coleiro é gostar de passear e de ser submetido a muita lida, isto é, quanto mais manuseado (mexido) mais canta. E seu desempenho nos torneios de canto e fibra está em relação direta com a dedicação que seu dono lhe dispensa. Depende muito disso.
Distribui-se por grande parte do Brasil, especialmente o Centro-Sul e países limítrofes. Na natureza, costuma procriar entre os meses de novembro e março. Preferem as beiradas de matas, pomares, pastos, brejos, capoeiras e praças das cidades. É um pássaro territorialista, isto é, quando está chocando demarca uma área geográfica em torno do ninho onde o casal não admite a presença de outras aves da espécie. Canta muito e assim delimita seu território. Quando não estão na época da reprodução, contudo, podem ser vistos em pequenos grupos junto com os filhotes. Estão sempre à procura de alimentos, tipo semente de capim verde. Para isso, agarram-se aos finos talos dos cachos para poderem se alimentar, são especialistas nisso. Embora o braquiária, seja um capim exótico, apreciam muito sua semente e ele tem ajudado muito como alimento. Nos meses de julho e agosto costumam se juntar em grandes bandos, especialmente nos anos de seca prolongada. Nessas ocasiões, o fogo costuma destruir os capinzais fazendo com que os nossos queridos pássaros desesperados e famintos procurem os locais onde possam encontrar comida, muitas vezes até no interior das cidades. Seu canto é simples, melodioso e a frase musical tem, em geral, poucas notas, entre cinco ou dez. Não repetem o canto, mas retomam muito rápido em alguns casos um a dois segundos de espaço entre um canto e outro. Existe uma infinidade de dialetos, na verdade, cada ecossistema possui um próprio. Todavia, há alguns que são mais apreciados e cultivados pelos criadores. São eles: o tuí-tuí-zero-zero ou tuí-tuí-zel-zel (o mais comum), exemplo desse canto está na fita do Cabrito, já nos cantos mais sofisticados, considerados clássicos, o Coleiro emite a terceira nota, assim: tuí-tuí-grom-grom-grom-ze-ze-zel-zel-zell ou tuí-tuí-tcho-tcho-tcho-tchá-tchá-tchaá e outras variações, para frases bem parecidas. A diferença está apenas no entendimento e na interpretação de segmentos de criadores nas nomenclaturas onomatopéicas das notas. Exemplo desse tipo de canto são as gravações dos Coleiros Mirante e Capricho. Em ambientes domésticos a característica principal do Coleiro é gostar de passear e de ser submetido a muita lida, isto é, quanto mais manuseado (mexido) mais canta. E seu desempenho nos torneios de canto e fibra está em relação direta com a dedicação que seu dono lhe dispensa. Depende muito disso.
É, todavia, de fácil entrosamento e fica muito manso
com um pouco de carinho. Em suma, o Coleiro é uma ave muito apreciada por todos
os segmentos de passarinheiros e para vários objetivos, especialmente os
torneios de canto.
Tudo Começou
Meu nome é Leonardo Pinheiro, sou Criador Amadorista de Passeriformes, devidamente cadastrado no IBAMA, tenho a consciência que a reprodução em cativeiro doméstico seja uma das soluções para que os pássaros silvestres nativos não sejam extintos da nossa bela fauna, para que gerações futuras possam admirar os pássaros de canto melodioso e muito agradável de ser ouvido. Dessa forma, a ideia de reproduzir Coleiro Papa-Capim, Coleiro Laranjeira e Coleiro Baiano em Cativeiro se tornou realidade em Janeiro/2010, que desde criança a Paixão por esse pequenino pássaro cresceu ao longo do tempo e se transformou em Amor.
Portanto, o Criatório CAERU foi criado com o objetivo de Preservar a Espécie. Valorizando sempre a Genética de Fibra e Velocidade para que os Filhotes sejam verdadeiros campeões.
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